19 de junho de 2009

Dark City (1998)

Um filme de Alex Proyas




















O pai de "Matrix".

9 comentários:

My One Thousand Movies disse...

Este e o "The Crow" são dos meus filmes preferidos. Tenho pena que o Proyas se tenha rendido um pouco ao mainstream ("I Robot"), mas mesmo para este tipo de cinema ele consegue estar bastante acima da maioria. Ainda não vi o ultimo dele.

Álvaro Martins disse...

Sim, este e o The Crow são os melhores filmes dele. Embora também tenha gostado do Crow este é sem dúvida o meu preferido dele e é ziliões de vezes melhor que o Matrix. O I Robot não gostei nada.
Também ainda não vi o último dele.

decker disse...

pessoalmente prefiro o the crow.
porquê: eis um filme realmente gótico. quanto ao dark city, talvez seja o seu filme mais consensual, no sentido que é bem conseguido e tem um final surpreedente a cativante. no entanto tenho que referir que o problema deste filme é o mesmo do matrix: fora a parte visual não traz nada de novo - é insípido, apesar de cativar pela curiosidade. e se não gostas do i robot, vê o último (Knowing) pois consegue ser bem pior.

Álvaro Martins disse...

Pois, são gostos. Eu realmente prefiro este ao The Crow. E não acho quenão traga nada de novo, pelo contrário, além da parte visual traz um forte conflito entre realidade/ficção que o Matrix copiou literalmente. Podes dizer que Gilliam já o tinha feito com o Brazil (o que é verdade) mas noutros termos, pois no Brazil ele explora uma mistura entre realidade e ficção que é criada pelo personagem, ou seja, fruto da sua imaginação. Aqui não, aqui é tudo mais complexo e Proyas traz também o factor Desconhecido. Ou seja, essa realidade/ficçõ é o desconhecido, essa procura pela realidade que se desconhece. E depois traz seres superiores que têm os humanos como escravos, como cobaias.
Embora traga influências, porque as traz - Brazil, Blade Runner, La Citté des Enfants Perdus e Taxandria - não acho que seja insípido, bem pelo contrário.

Pois, já não és o primeiro a dizer que o Knowing é muito mau. E se queres que te diga, não tenho ideias de o ir ver tão cedo.

decker disse...

o the matrix naõ contrapunha a realidade e a ficção, porque o que vemos no computador não é necessáriamente ficção. o problema do dark city está mesmo aí: a temática realidade/ficção é óbvia e o filme demasiado explicativo. para os milhões de pessoas que viviam na matriz aquela era a única realidade, física e palpável. no dark city é puramente psicológica. para além disso aquele final era desnecessário. o espectador inteligente já tinha percebido que a felicidade é utópica e inalcansável. não era necessário sabermos clara e visualmente onde estamos. a questão dos seres humanos como escravos também não é novidade, mas aqui é mais refinada. este é um filme mais mainstreem que o crow. em relação ao knowing, vai vê-lo nem que seja sacado da net. tal como os críticos não podemos ver só bons filmes

Álvaro Martins disse...

Sim, nisso concordo, o final era desnecessário, mas continuo a gostar :) Mais mainstream? talvez se tenha tornado mais mainstream mas continua a ser um bom filme.

Quanto ao Knowing, claro que o verei um dia destes, mas não tenho pressa, só isso.

Fernando Ribeiro disse...

Vi ontem este filme dado que já o conhecia e a minha vontade em vê-lo era muita. Felizmente, numa das habituais visitas ao teu espaço, lembraste-me dele e vi-o mal pude. Posso dizer que é o melhor filme de Alex Proyas. Sem dúvida alguma. É de facto um visionário e apresenta uma história cuidada e sem entrar em habituais clichés. Formidável. A minha nota: 9/10.

Álvaro Martins disse...

Ainda bem que gostaste. Eu também acho que é superior ao The Crow.

Unknown disse...

É daquelas grandes pérolas que um dia decidi levar ao acaso e na ignorância, do clube de vídeo até casa. No fim rebobinei a k7 num ápice, para o ver outra vez.

Há ali umas estruturas matrixianas sim senhor. Mas é bem distinto do outro. Não revoluciona, mas alcança um intimismo cósmico justamente por isso.