8 de novembro de 2010

Referente à curta do post anterior, A Sor de Benedek Fliegauf, temos em pouco mais de 9 minutos um filme mais enigmático que qualquer Inception que possa surgir. Um miúdo que aparentemente é esquecido pelos pais na escola. Negro, obscuro, sem diálogos e com uma excelente realização e fotografia (como, de resto, Fliegauf já nos habituou). Sim, tudo em 9 minutos e pouco. Mas o enigma chega no fim. Porque quando aquele miúdo entra naquele balneário tudo se mitifica. Porque além de um sentido de abandono, surge ali um sentido de permanência (e por isso as estátuas de madeira).

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